sábado, fevereiro 27

Febre Emocional

Uma dose poemada
Para a febre da alma
Alucinações macabras
De uma doença emocional
O corpo responde
A dor não se esconde
O corpo me encobre
Meu tratamento é pessoal
Meu lábios já rachados
Suor frio, niguém do lado
Meus pensamentos alados
Não tem remédio pro mal
É noite, é dia e madrugada
Ainda não dormi, enfebriada
Mas amanhã, se não curada
Intero a rima do poema..

O Bom Amor


O bom amor deve entender o fim
Deve entender que certos pássaros
Devem voar mesmo sem você
E essa liberdade não deves tirar.
Porque então seria um mau amor.

O bom amor deve entender o sofrer
Tem por obrigação terminá - lo
Seja de que modo achar melhor
Porque os grandes amores o serão
Antes de tudo cuidadores em excelência      

No bem querer cabe de tudo
Cabe brigar por aquilo que acredita
Investigar caminhos de mudar
E se não der certo, ora pois
Não deu! O bom amor sempre entende

Bons amores rendem ótimos poemas
No início, bem mais floridos
No fim, um pouco mais xoxos
Mas ainda assim, poemas !
Pois quem, são, desperdiçaria um?

Existem amores de todo jeito
Mas de um jeito ou de outro
Eles são mocinhos ou vilões
Cuide para que o que tens seja
Um daqueles, sempre bons

Nos faz feliz na vida,
E rendem ótimos poemas.


Ps: Contribuição para o amigo Mauro Rocha
Visitem o Doces & Publicações! 
Obrigada pelo convite! =)

segunda-feira, fevereiro 8

Efeito das Velhas Agendas

A tempestade vai passando, como meus quatorze, quinze anos e até dou meias razões àquelas frases de efeito em minha agenda. Passam as dores do peito e mais um tempo a gente ri do choro e sofrimento (necessário). Fazer as pazes comigo, encontrar a tempo algo que me lembrasse  quem sou e, em vez de tirar os calos dos meus pés, mostrar tantos outros que o tempo deixou. A minha canção alguns podem até lembrar-se, mas somente eu poderei executá-la. As conchas trazem gravadas histórias de caminhos bem aventurados, já cruzados, e que tem por bandeira objetos parcos e pessoas com missões diversas. As traças na beirada das páginas, somem pedaços dela, somem pedaços de mim... Vou me encontrando nas cartas e folhas antigas, enxergando como tudo passa, inclusive esse texto aqui.