domingo, janeiro 2

O ataque das 5h

Chegaram de galera
Cairam de montinho
Gangue de versinhos
Que nao me deixam em paz
Depois do almoço e da Coca
Em cima das 5 horas
Lá vem a carta chegar
Debaixo da porta
Num envelope rosa
Meu coração acorda
Agora eu vou apanhar
Bando de versinhos insensatos
Meus sentimentos desmascarados
E uma nova sorte impressa em meu pergaminho da vida..

Acabei de fazer. Vez em qd tenho uns surtos assim.. tem palavras que preciso prender logo, rapido.. pq correm demais. e pior qe sao as mais serelepes e diertidas de ser ter gradeadas em versos.
(Made in Msn)

sábado, janeiro 1

Ser Rei

Serei, no vão de cada elo, a poesia explícita, as luvas de pelica, as mãos calejadas de palavras sem final. De ponta a outra da corrente passeia meu corpo doente da patologia humana, capaz de curar-se em cada verso. Serei, no vão de cada elo, os elementos escondidos no bolso falso da mochila, o contrário das mentiras que caem como gotas de sangue desses olhos. É para engolir o grito do teu pulso entusmecido. Escancaram tua boca apenas para violar, beber a verdade dos falsos, cortar a língua dos fracos; calar. calar. calar. Decidi que serei livre no vão de cada elo enquanto puder, o tempo todo que tiver nas mãos. Rei do próprio reino de liberdade, a minha única religião.