Um peso morto no peito
Era pra ser forte - menino
Era pra ser doce - menina
Era pra ser criado solto
Mas virou um peso morto, no peito.
Borboletas prematuras
Espremidas de um casulo
Ciclo de início, meio, sem fundo
Onde não põe semente nova
Giram as rodas do moinho
Tortas, moinho abandonado
Rocas de fiar, dedos cansados
Perfurados, sangue azul do amor real
Abortado, e nas mãos cerradas
O veneno, em forma de carta
Mastigado, o vestido em pedaços
Estanca o ventre onde um dia
Se criava borboletas.
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