terça-feira, novembro 4

A Moto(ciclista) Possuída


Comecei mais uma coisa perigosa. Depois de ter enfrentado a laboriosa tarefa de dominar o fogão e ter enfrentado a pia mágica, resolvi andar de moto. “Simples, é como andar de bicicleta, só que tem motor, não precisa pedalar!” Se você já sabe, não continue lendo, eu te proíbo!
Primeiro: ligar a moto. Apertar embreagem. Passar a marcha. Acelera. Acelera. Acelera!
Seria fácil se eu não estivesse girando a manopla para frente. Oras, eu tenho culpa se meu raciocínio é lógico? Se andamos para frente, girar – se – ia (isso existe?) para frente ! Depois disso meu pai mandou eu ler o manual. Dias depois:
- Você leu o manual?
- Huhum! Já sei de tudo! - "Pra que serve esse pedal aqui do lado direito?"

Mas já saí do lugar, viu? Quase atropelo um rapaz, um cachorro, bato em um carro (eu sei que não é mão inglesa , mas é que eu estava emocionada!). Também aprendi que o pé não para a moto. Que acelerar não é como torcer roupa. E que o acelerador e a embreagem devem estar em sintonia, caso contrario: - Agora vai acelerando e soltando a embreagem devagaaaAAARRR!!!
Ainda por cima me compara com meu irmão. Humf! Eu devia ter ido aprender ponto cruz, bem mais seguro. Quero mesmo é uma bicicleta, daquelas de amortecedor: fácil de andar, não polui o ar e mantém a forma.

Um comentário:

Obr1gad4 P0r S0m4r Com a G3nt3! =)