terça-feira, maio 26

Janelas


Parece, os olhos desviam

Janelas sobem

Janelas descem

De cores e fotos e nomes

Parece, os olhos espiam

Não é a agora, frio...

Não é a agora, frio!

Da janela mestre

Um mundo de pessoas

Nenhuma delas você

Que me importa

Ocupada, ausente

Volto logo quando meu amor chegar

Janelas sobem

Janelas descem

E em nenhuma delas você

Mais uma vez o barulho

Janela sobe, frio!

Um emoticon qualquer

Mundo no qual me desvio

Mundo que eu controlo

Ou me deixo controlar?

Delete os subniks

Descubro que eles não servem

Se eu não sinto você

Como realmente está

Penso que não valem nada

Mas quanto vale uma presença qualquer?

Pedidas, muitas delas invento

Mas do jeito que der vou estar

Mais perto que o mouse

A tela, e a janela a piscar

Que tua janela para o mar

Para o Mar...Para o Mar...

Para Amar!

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. "Da janela vejo fumaça, vejo pessoas" Ótimo poema!!!

    BJS

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  3. curiosos tambem estava com esse tema em mente, mas escrevestes belamente

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  4. Que lindo! Que romântico! Tão seu...
    Sua escrita seria facilmente reconhecida mesmo sem assinatura em meio à outras mil. És ímpar!

    Beijo :)

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