Baús velhos destrancados
No meio do sótão, enferrujados
Eu tropeço ignorando depressa
Ali dentro, alguma importância?
Baús dentro da alma
Sentimento empoeirados
Velhos, rasgados
Dia de faxina!
A chave não abre
Escada abaixo, desaba
Sem tampa tudo ressurge..
Mas esse amarelo nas cartas
Metade dos diários destruídos
Coisas que nem lembrava mais.
Coisas que se perderam sem volta
Baús velhos, hoje eu posso ver além
Daquele seu fundo falso.
Dia de queimar o passado..
Sem alguma importância?
De fato, um resgate mal feito
De um ensaio que não terminou.
Folhas soltas, papel mofado..
Relendo, entre linhas, alguma verdade
Mas muita coisa que não dá mais para ler..
Quer saber?
Fogo..
Fumaça..
E como não existe mais baú
Não há espaço para mais nada..
Sotão arrumado,
Faxina realizada.
Acho que eu preciso mais da faxina, preciso desfazer de meus baús, aqueles nem tão velho assim... enquanto as cartas recebidas e tantos diários (virtuais bem verdade) que foram escritos ontem ou não mais que três dias atrás, já não sei qual parte é real ou verdade, só sei da parte do que sinto!
ResponderExcluirbeijos linda marida... precisamos mesmo dessa fumaça... fogo... sem phoenix peroamor de Deus!
Só mudança... fim... faxina!
bejo bejo!
obrigado pelas partilhas!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcho que a época está mesmo propicia para faxinas no universo dos librianos rsrsrsrsrs!
ResponderExcluirParabéns pelo niver amanhã! Muito sucesso, saúde e paz...
Bjssss