Das Dores nem sentia mais
Angústias que guardava em si
Com seu rosto frio explicava
Coisas que não precisavam
De nenhum pingo de razão.
Suas dores não gritavam mais .
Queria mais que entendimento.
Isso, em cada choro guardado no peito
Já havia alcançado, agora era passado
E hoje o esperado era agir.
Da Dores desfez as amarras
Seguiu para o campo de flores espinhosas
Passava sem medo entre as braçadas
Sentia sua pele-alma ferida.
Mentia, mas as verdades escapavam
Mesmo sem querer, sem precisar..
Hoje todas foram libertadas
Das Dores saiu dentre as flores
Cheia de marcas e um sorriso intruso
Sangrando e de lágrimas velozes..
Batismo segundo, e necessário
Como Das Dores tantos outros
De vestido rasgado, peito sangrando
Mas na cara, um sorriso de ouro
Que nunca trocaria por nada
Nem pra salvar o vestido
Nem manter a pele alva.
Das dores, os sorrisos largos
E a compreensão de ser autenticamente humano
Então que mais uma vez fico sem palavras!
ResponderExcluirDas dores só conheço sua margem-precipicio, em suas palavras fico feliz em saber um pouco mais de você, além do escrito!
Beijos marida!
Se não fosse sua "rígida"-delicada-presença não sei o que seria de minha saudável loucura!
Tenho tanto apreço e carinho por você, pela sua companhia e sinceridade, pelo prazer de tantas vezes, no caminho sermos tantos e sermor só eu e você!
Beijo!
Amovocê, acho, um pouco, tá - obrigado!
vou ver o pato Haroldo que convenceu o peixinho Doraldo a cometer suicidio no laguinho, um peixe que morre afogado!
fuiz!
(até em comentário, "falo" de mais")
J-quest-Zuis!
Belo poema, e as dores são tantas que viram universais, mas qual o jardim que não têm espinhos?? BJS!!
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