sábado, janeiro 1

Ser Rei

Serei, no vão de cada elo, a poesia explícita, as luvas de pelica, as mãos calejadas de palavras sem final. De ponta a outra da corrente passeia meu corpo doente da patologia humana, capaz de curar-se em cada verso. Serei, no vão de cada elo, os elementos escondidos no bolso falso da mochila, o contrário das mentiras que caem como gotas de sangue desses olhos. É para engolir o grito do teu pulso entusmecido. Escancaram tua boca apenas para violar, beber a verdade dos falsos, cortar a língua dos fracos; calar. calar. calar. Decidi que serei livre no vão de cada elo enquanto puder, o tempo todo que tiver nas mãos. Rei do próprio reino de liberdade, a minha única religião.

Um comentário:

  1. Lindo como todos os outros que se encontram no blog, que sua liberdade seja conquistada, assim como todas as demais coisas que vc desejar.

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