quarta-feira, setembro 16

À Desvontade.

À desvontade foi deixando.
Foi crescendo, foi tomando,
Já não sabe mais o que é.
Foi um encanto, um feitiço?
Um quadro raso, bonito,
Cuja moldura quebrou
Derramando a imagem.
À desvontade largou as rédeas
Solto na estrada.
Estava caminhando só.
E agora, só com ele mesmo!
A desvontade meteu - se na história
Pendurada nos ponteiros
Pra camuflar o tempo
Interromper os desejos
Deixar as portas abertas
Pra tudo passar, sem pensar
E ela não ser questionada,
Ficando, morando, plantada
A desvontade de mudar...

Ps: A mudança confundida.


2 comentários:

  1. a imagem além de derramar se misturou em mancha abstrata!
    - parte significativa da minha vida, minha imagem, minha desvontade de amar!

    beijo mariida linda!
    gosto tantão de tu!
    \o/

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  2. tive que vim aqui de novo... senti você mais algumas vezes! estou tão "moldura quebrada em pintura derramada" ultimamente!
    Preciso de seu colinho marida!


    bejo!
    amo você muitoooo

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Obr1gad4 P0r S0m4r Com a G3nt3! =)