segunda-feira, janeiro 2

Noar



Solto, mas tão solto, que não posso caminhar. Solto, mas tão solto, que paraliso perante a janela, a esquina fica a mil léguas, nem mesmo o pensamento pode alcançar... pois estou solto. Dizem que deixado assim: leve. Mas, na falta de gravidade, o impulso se perde e minha feição admite o desespero de quem se viu preso em liberdade. Dentro das mãos um bilhete: quem sabe um  hobby novo? - descuido explícito. Barco à deriva não volta ao porto, onde a pretensa liberdade faz questão de não te deixar ficar. Procuro e já não te ouço. Suportar a mim mesmo, suporta pelo outro que ainda é outro sem mim, admito. Noar.. Noar.. Terra chamando! Câmbio, desligo.


DCD ofereceu-me o sentimento
comprei o desafio e lacei as palavras.

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