Diamante Bruto
No fundo do mundo
Que teme e não sente
Que o tempo é o vento
Levando pra longe
O superficial
Leve pro fundo o que vale..
Um escudo, quem sabe,
De sabedoria te protegeria
bem melhor das pedradas.
O lamento, com o tempo, dissolve
O mesmo resolve te afortunar
Mas cabisbaixa não se vê
Não se acompanha o tempo que passa
Diamante Bruto
Teu fundo de alma se arma
Se mexe
Labora tua jóia
Faz dela perfeita
Que há tempo, ainda há
Por pouco tempo...
Não é cristal, não é vidro
É Diamante Rústico
Sem polir
Sem quebrar
Não seja assim
Vai lapidar
Pega tuas armas
Não se deixe, Diamante,
Endurecer mais ainda
Vire jóia lapidada
Diamante Bruto
No escuro não enxerga
Não brilha
Não vira nada
É carbono tudo junto
Pronto para lapidar
Deixa de medo, busque
Arranque - o do lugar!
Se arme, e não lamente:
Seu labor vai recompensar
A jóia,
Seu diamante,
Seu pertence,
Sua alma.
.
Pêéçi: meu hino-poema
é, um diamante bruto. é bruto pq é diamante ou diamante que nasce bruto? rs!
ResponderExcluirmuito bom.. beijo
Muito legal o texto.
ResponderExcluirO diamante é bruto, fica no fundo do mundo. É formado por carbono. É uma jóia, luxo. Mas não se pode se vender ou fazer o que for por ele.
Saudações...
ResponderExcluirMuitíssimo prazer a Nômade Escola de Poesia sente em receber você. OBrigado pelo carinho imediato e, a partir de agora, também estamos contigo por aqui - que é um lugar lindo tb! Luz e Paz!
P.S.: Você tem razão quando disse que existem poemas que nos leem.. Esse aqui é um exemplo belo disso! Parabéns!