terça-feira, novembro 30

Sem Conchas


Acho que a dificuldade criativa nesse momento feliz quer dizer que não preciso falar nada sobre estes dias. obre a cura promovida pelo mar, trazendo meus pedaços de volta. Nem sobre a saudade de Deus, desencontrada em cada concha que vai para os bolsos. Porque gostariam de saber que, querendo ou sem querer, meditei sem violão? Nunca confiei tanto no mar, vilão de meus pesadelos. Aquele cristal trincado fora descartado, marcando o final de uma dor. Esse meu significado é secreto. E essa deusa não merece um presente assim mas, se depender de mim, vai chegar o dia... quando a última nuvem sumir, eu desprender de mim e aprender a orar..

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