segunda-feira, dezembro 20

Où et Quand ?

A consciência da finitude não me desespera mais do que a promessa de eternidade. A finitude me tranquiliza e deixa tempo para ser quem sou. No fim, outra estrada. E outra, e mais uma. Confesso que atrapalha a falta de etiquetas com descrições que antecipem meus atos. Mas que quadro inexpressivo seria, então, a vida! A finitude expande o peito  exercita o gosto pelo tempo. Embora não possa dominá-lo, dançarei sobre ele abreviando espaços que não preciso mais. Planos e estrada; os primeiros, quanto mais breves, melhor. A segunda, é consequencia. As pessoas que a decora tem um pedaço de eternidade dentro da finitude, somente isso pode ser pertencido, e o encontro humano nada mais é que essa busca. Seguimos. Se nada, se isso ou aquilo... Qual a utilidade desta sílaba que não sentir, seja, seguir? Um relicário basta, com duas ou três gotas de essência, ou suor de alma nua, e vamos. Eu estou me esperando no fim de cada passo. Maintenant et Ici.

Um comentário:

  1. acho que gosto da finitude, e de certo estou como na foto, contando os dias para romper minha casa e voar para o mundo... só não sei ao certo se isso será bom!

    Beijos marida linda!
    nem preciso dizer que te amo, quando ao tempo. Não sei se finito, mas assumo que intenso e belo!
    ;)

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