Toda sala tem seu próprio correio comunitário. Sim, aqueles bilhetinhos que passam de mão em mão até chegar ao destinatário. Rápido, é só escrever o nome da pessoa e enviar. Claro, existem aí inúmeras técnicas para esconde - lo do professor. Mas depois falo sobre elas, hoje quero falar de um acontecimento inusitado: eu recebi um bilhete. Meu Deeeuss, eu recebi um bilhete! Depois de anos e anos, passando pra lá e pra cá pedacinhos de folhas dobradas, te todas as cores e todas as linhas, eu... recebi... um bilhete! Mais inusitado ainda é o que estava escrito nele: Lane, como você está hoje? Como? Pera aí, deixa eu ver se entendi: me mandaram um bilhete e ainda por cima perguntaram como eu estou? Se não conhecesse bem a postura do remetente, acharia ser esta uma piada comum dos pseudopsicólogos "como você está se sentindo hoje?". Até relí! Várias vezes. Usei minhas técnicas de grafologia e analisei a estrutura sintática da frase. Fechei, verifiquei se era mesmo endereçado a mim, a assinatura.. Um olhar para o remetente também pode servir como confirmação de envio.
Devo responder, segundo a etiqueta. Como estou hoje?
a) De jeans, camiseta preta com um contorno de coração prata e sandália?
b) Bem? Como todas as respostas comuns. Na verdade, quem pergunta como estamos não parece preocupado em saber como "realmente" estamos. Basta ensaiar o relato de um único problema que o indivíduo escorrega. Mas não parecia uma pergunta dessa natureza.
c) Estou nostálgica, deve ser o tempo. Um pouco de saudade também misturada com solidão.? Eita que o povo que visita o blog vai acabar fazendo uma campanha para que eu faça uma terapia, RsSs.
Puxa vida. Alguém perguntou como eu estava! Na falta de costume nem soube a primeiro momento o que responder. E ninguém sabe. A distância entre as pessoas produzida pela correria e superficialidade dos dias atuais nos destreinou. Ninguém precisa virar terapeuta de ninguém, mas acredite, certas atitudes podem fazer muita diferença. Não precisa ser muita coisa, pode até ser... um simples bilhete! =]
Devo responder, segundo a etiqueta. Como estou hoje?
a) De jeans, camiseta preta com um contorno de coração prata e sandália?
b) Bem? Como todas as respostas comuns. Na verdade, quem pergunta como estamos não parece preocupado em saber como "realmente" estamos. Basta ensaiar o relato de um único problema que o indivíduo escorrega. Mas não parecia uma pergunta dessa natureza.
c) Estou nostálgica, deve ser o tempo. Um pouco de saudade também misturada com solidão.? Eita que o povo que visita o blog vai acabar fazendo uma campanha para que eu faça uma terapia, RsSs.
Puxa vida. Alguém perguntou como eu estava! Na falta de costume nem soube a primeiro momento o que responder. E ninguém sabe. A distância entre as pessoas produzida pela correria e superficialidade dos dias atuais nos destreinou. Ninguém precisa virar terapeuta de ninguém, mas acredite, certas atitudes podem fazer muita diferença. Não precisa ser muita coisa, pode até ser... um simples bilhete! =]