Você, ao despertar do sono, não poderia imaginar o tamanho do ser real que se apresenta. Não sou nuvem, não sou capa, nem máscara. Sou quem te olha debaixo da torre. Sou quem te prova que a releitura humana é possível. Sou quem te joga na alteridade do seu próprio orgulho. Vim de lugar nenhum, através de uma ponte quebradiça. Aqui estou, sem nada pedir, sem nada esperar, e tudo sendo. Olhei pra dentro de ti e vi o que pude; nunca ousei falar... mas te observo. Te espio e guardo as armas para desbravar-te. Nativa do vento, minha capitania se estende de leste a oeste em tuas buscas. Não fuja pela velha trilha, já descobri tantas outras! Suas terras não serão minhas posses, nem farei escravas minhas a tuas emoções. Serei capitão arqueiro, aventureiro, arriscando territórios certo de meu alvo: seu coração.
ps: sobre cartas que nunca chegaram
pra mim; nem precisaram chegar!