E os desencontros?
Falsos cognatos
Passos ao encontro
Um tempo, um espaço
Certezas insanas
Destinada ao ato
Como diz desse vazio
Meio cheio, meio morno
Meio frio, meio estático
Vive em desencontro
Esperando o salto
O verbo mal(-)dito
O sentido infinito
De transbordar o copo
Andar de pés descalços
Descobrir qual o teu laço
Da vida presente, cheia de passado
Os desencontros e o final
São falsos cognatos
Cuida bem dos teus pés
Que "a vida é real e é de viés"
O mundo não acabou
Nós que fomos adiados.
Ou fomos abandonados.
ResponderExcluir" o mundo não acabou, nós que fomos adiados"... Acho que nada melhor para definir desencontro. Lindíssima! Beijos
ResponderExcluirRaramente encontro poesias bem escritas, com rimas ricas e que não falam de amor. E quando encontro, fico extremamente feliz, afinal de contas, tem muitos outros assuntos que nos servem de inspiração, o amor é clichê demais!
ResponderExcluirAdorei!
Thaís, concordo. E tem mais coisa ainda: somos nós que acabamos, não o mundo, né? Bejao!
ResponderExcluirDéia, obrigada por seguir o blog, tanto o Contas quanto o Evas.. Bjos e tudo de bom.
Uma Rubi falando das rimas ricas! que momento inusitado.. ! Bom, sobre os motivos.. sou uma romântica incorrigivel, mas também me sinto feliz quando fujo desse motivo tão antigo e tão comum pra poemar.. Obrigada pela visita! Abraços!