Meia alma, meio caminho, meio juízo
Pois sem você eu sou só metade
Desencontrada no mundo real
Sempre vou travar minhas lutas
Com gigantes - velhos moinhos
Dentro do meu instante, sozinho,
Negando tudo que parece ideal
No meio de trilhas errantes,
Encontrando escadas, passagens, mirantes
Me julgo incapaz de interrogar
Se serei capaz de investir
Em futuro, vida, carreira sem ti
Que, sem querer, deixou minha vela rasgar
Sempre vai me sobrar um espaço
Um verso, uma trova, um laço
Amarrado em cordão de três fios
No móbile que comecei a fazer
Sempre vou deixar um pedaço
Um retrato, um pano, um papel
Uma rima torta do meu cordel
Que aprendi a rimar com você
Mas se me perguntar se eu troco
Se vendo, se barganho, se encosto
Essa minha vida de colecionar outras almas
Eu pergunto o que é mais correto
Trocar o duvidoso pelo certo
Ou descobrir o poder da aventurança?
adorei o blog, gostei como vc brinca com as palavras, se quiser pode visitar o meu.
ResponderExcluirwww.alemdafronteira.blogspot.com
e deixe seu comentário.