Na ampulheta demarcou-se algum destino
Prorrogado pela fé de desfazer maiores grãos
Gira e revira, preenche de novo, na medida
Esvaziando o lado esquerdo mais uma vez.
Na mesa a ampulheta. Acordei, e esquecia. Eu sonhei,
Mas em sonho eu também me esquecia. Amanheceu.
Teus cortes tão mais fundos ou muito frágil as minhas teias?
Acordei em desespero, porque tudo desaparecia...
Despejei ali mesmo o mar do meu peito.
Procurando um lenço, tropeçando e sem jeito,
Derrubei a ampulheta, despedaçada no chão.
Areia do esquecimento por todo lado...
A borboleta que morava lá dentro voou alto
E libertou pra sempre os gritos que engessei
Na esperança de um encanto em um grão qualquer.
Tempo.
Mais um daqueles textos filosóficos...Mas não só isso...Meio sem palavras diante de tanta complexidade em sentimento. É isso! Texto lindo... Parabéns!
ResponderExcluirPreciso dar um jeito nesse jeito esquizofrênico de expressar. Ou não! Obrigado pela visita...
ResponderExcluirAcho que me perdi ao seu canto do tempo...
ResponderExcluirFiquei sem palavras, sem tino, ganhei meu tempo e me perdi novamente...
Melhor resumir-me por aqui:
Texto lindo!²